História - Os negros começam a ser trazidos para o Brasil em meados do século XVI para trabalhar como escravos. Conforme estimativas mais aceitas, o total de africanos desembarcados oscila entre 3,5 milhões e 4 milhões. Durante mais de 300 anos, a mão-de-obra escrava constitui a principal força de trabalho no país e a base de toda a atividade econômica. A face mais visível da resistência à escravidão são os quilombos - comunidades de escravos fugidos que tentavam sobreviver à margem da sociedade colonial. Além deles, outros conflitos expressam a luta contra a escravidão e levam ao movimento abolicionista. Os negros encontram dificuldade para integrar-se à sociedade brasileira após a abolição da escravatura. As reformas agrária e educacional que os abolicionistas pregavam não acontecem e o acesso dos negros à escola e à terra se torna difícil. No mercado de trabalho, há a concorrência com os imigrantes europeus.
No decorrer do século XX, surgem inúmeros movimentos e entidades para defender os direitos da população negra e lutar por cidadania plena. Um dos grandes símbolos dessas manifestações é Zumbi, o maior líder do Quilombo dos Palmares. O dia de sua morte, 20 de novembro, é transformado em Dia Nacional da Consciência Negra.
Remanescentes de quilombos - Ao contrário do que se supôs por muito tempo, sobrevivem no Brasil várias comunidades negras que nasceram como quilombos. Em 2000, a Fundação Cultural Palmares, ligada ao Ministério da Cultura, identifica 724 dessas comunidades em todo o país, 72,3% na Região Nordeste, concentradas principalmente na Bahia e no Maranhão. No Sudeste elas existem em maior número em São Paulo e Minas Gerais. Segundo a fundação, 38 comunidades já foram reconhecidas.
Remanescentes de quilombos - Ao contrário do que se supôs por muito tempo, sobrevivem no Brasil várias comunidades negras que nasceram como quilombos. Em 2000, a Fundação Cultural Palmares, ligada ao Ministério da Cultura, identifica 724 dessas comunidades em todo o país, 72,3% na Região Nordeste, concentradas principalmente na Bahia e no Maranhão. No Sudeste elas existem em maior número em São Paulo e Minas Gerais. Segundo a fundação, 38 comunidades já foram reconhecidas.
Casa de um quilombo remanescente - Ivaporunduva
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